Ricardo González Rodríguez

Ser escritor es un privilegio de pocos...

Textos

O Guerreiro...Parte 15.
A distancia a ser vencida era de 600 kilómetros até Ponta Porã (Mato Grosso do Sul / Brasil)
Dessa distancia 200 delas estrada de terra e deviamos rezar para que não chovesse porque se isso acontecesse a policia ou os militares nos poderiam prender e nossos planos todos iriam por água abaixo...
A cada posto militar que chegávamos e  passávamos a angustia nos acometia...Vinha aquela agonia.
A pesar do meu pai haver tomado todas as providencias possíveis.
Já que havia sobornado um alto militar para darnos um salvo conduto para que pudessemos viajar com certa segurança.
E a pergunta que me fazia e a pergunta que ficava no ar era...
Poderiamos confiar em um individuo assim?
Meu progenitor já havia pago a metade e a outra seria quitado quando estivemos chegado a nosso destino.
Mas pensávamos e se mudasse de ideia...
Quê sería de nós?...
Dos meus pais e dos meus irmãos e comigo?
Essa agonia aumentava ainda mais quando iamos nós aproximando do posto militar de fronteira.
Talvez pudéssemos escapar ilesos de está aventura.
Nosso futuro e destino estavam na mão de Deus!!!!
Meus pensamentos foram interrompidos por uma forte batida na parte lateral e depois na traseira da camionete que nos conduzia a nosso destino final.
Meu pai perdeu a direção e tentou trazer de novo o vehiculo para estrada, mas desta vez recebe outra batida na lateral e com está batida meu pai perde o controle e saímos da estrada e fomos parar num matagal.
O caminhão que nós tirou da estrada no se deteve para prestar socorro e fugiram...
Recuperado do susto e rapidamente quiz saber se alguém se havia ferido.
Meu pai estava com um corte na testa e sangrando copiosamente...
Peguei minha maleta de primeros socorros e estanquei o sangue.
O corte era pequeno, mas o sangue demorou para parar.
Fiz um curativo de emergência e graças a Deus ninguém ficou machucado.
Mas estávamos assustados, estressados pelo que estávamos passando e vivenciando.
Deveriamos ter muito cuidado mesmo!!!!
Passado o susto a preocupação agora era com o vehículo...
Tirei o carro do matagal e foi colocado novamente na estrada para seguir viagem.
Como tia tração traseira nõ foi difícil deixá-lo novamente preparado.
Tivemos muita sorte o carro não havia sofrido tantos estragos assim.
Só a lataria amassou um pouco!!!
Continuamos nossa viagem está vez com maior prudência e estava amanhecendo...50 kilómetros mais e a liberdade!!!
O último obstáculo que deveriamos enfrentar para atingir nosso destino ecestava próxima e quando chegamos...
O comandante que respondia pelo posto de fronteira e que havia sido incomodado pela nossa presença estava comportándo-se de maneira prepotente e grosseira e foi berrando...
- Documentos do vehículo e papelada de todo mundo.
E emendando.
- O que aconteceu com vehículo?
Antes que preguntasse outra coisa já fui respondendo.
- Fomos atingidos por um caminhão que não parou para socorrernos.
Ele coçando o queijo e nervosamente e irritádamente ia falando...
- Muito raro e muito estranho!!!
Ele continuava questionando e perguntando.
- Por quê Pedro Juan Caballero?
Meu pai respondeu...
- Estamos mudando para recomeçar e vamos a trabalho. Falaram para nós que é uma terra de oportunidades!!!!
Ele olhou para meu pai e disse...
- Amigo, estou com um pequeno problema. Vocês sabem como são as coisas por aqui. Longe de casa e sem dinheiro. A vida na fronteira é difícil. Não poderiam ajudar a este pobre comandante de fronteira a enviar um pouco de mantimento para sua familia...E logo foi fazendo o famoso sinal com dedos em referencia ao dinheiro que pretendia receber.
Eu vi na face do meu a raiva subindo e o sangue fervendo e chegando até a cabeça. Entendia a raiva do meu pai.Tantas humilhaçoes passadas que ele já não aguantava mais.
E teve que interferir rapidamente...
_ Comandante não temos dinheiro, mas tenho este anel de formatura que vale um bom dinheiro e tenho certeza que conseguira um bom retorno financiero por ele.
Consegui convencer o fiel guardião do posto militar e que tão nobres serviços prestava a nação...Que piada!!!
Roubando e humilhando seus compatriotas.
Aquele que devia servir ao povo se rastejando como uma cobra venenosa e traiçoira...
Depois de pagar, de sobornar o nobre membro da lei prosseguimos viagem.
Também amargurados e torturados por usar os mesmos recursos escuros do militar da fronteira...
E chegamos a cidade sem maiores problemas!!!!


Ricardo Sol
Enviado por Ricardo Sol em 27/11/2020
Alterado em 27/12/2021
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